“Materna” – Um poema hoje em meio aos bichos -

    ” E sendo o  cantar  meu oficio / e nada tendo além dessa voz / que se ouça meu canto…. ” .

Ouço agora essa canção que tem a frase ai acima ;  música de Mário Barbará – compositor nosso aqui do Sul. Uma música e letra lindissimas. Aquelas canções que ao escutarmos vão amansando o coração da gente junto à melodia.

Pois a mim,  amainou tanto meu coração ao ouvi-lá que cá estou com meus pensares. Livre de alma,  me deixo levar;  e por tão alto vôo,  esses pensares vieram em versos que acabei de escrever.

Veio um poema em respeito ao materno que todo ser trás, pois o ser materno é também quem apenas cuida. Cuidemos da mãe- natureza, então.

Aproveito o ensejo social do dia das mães e deixo aqui meu respeito a todas mulheres que exercem bem essa função. E estendo essa magia as gatas fêmeas as quais pariram pelas minhas mãos se despejando em sábia natureza para meus olhos sinceros de quem queria conhecer a natureza em plenitude no universo dos felinos.

À Bastet ( que já foi),  Bruxa, Peninha (que já foi também), Dil e Onça e a todas aquelas gatas de rua, anônimas, que também vieram trazer seus filhos para minhas mãos. Minha gratidão a todas.

                                                         Materna

  ” Acalanto  /  no peito túrgido  /  Seiva para a dádiva  /  de outra vida  //  Ninho de paz / na plenitude máxima  / de dar-se em vida   //  Em vidas brotando  / para o canto de outrora  / que renasceu. ”  

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