Casos Clínicos
O Pessoa é uma felino sem raça definida, em torno de 3 anos de idade. Vive junto aos donos Márcia e Jailson em apartamento, embora é bem passeador, viaja junto com os donos e passeia pelo condominio, sempre junto com os proprietários. Ele já foi meu paciente quando mais jovem; fui eu quem o castrou. Mas, o que é comum, Márcia, nessa cirscuntância de agora, onde o Pessoa apresentou um quadro dermatológico, procurou atendimento Veterinário em uma pet shop, pois queria, também, dar um banho no gato dela. ( Gatos não precisam de banhos, Márcia!! Salvo em situações bem especiais!) .
O cão Tinga é uma macho não castrado, sem raça definida, nascido em 4/11/03, tendo como proprietária a Sra. Marion Vargas da Silva. Tinga vive junto aos donos em apartamento, mas seus proprietários, Marion e seu esposo Renato, sempre oportunizaram hábitos saudáveis de socialização a ele, levando-o para caminhar várias vezes ao dia pelas redondezas do bairro onde moram. Com isso, o Tinga é um cão bem popular no bairro por onde circula. Antes do Tinga vir a ser meu paciente, como meu consultório se localiza no mesmo bairro, também o via passeando com a Marion e sempre o achei um cão simpático e sereno.
Essa é a Ira, uma cachorra da raça Dinamarquês ou Dogue Alemão que está com 6 para 7 meses de idade. Estou atendendo-a desde 2 meses de idade onde a trouxeram para fazer pediatria e começar seu esquema vacinal. Nesse interim ainda apresentou uma lesão de pele ( em forma de botão) que se denomina histicioma – tumor benigno de pele – onde tive que proceder com retirada cirúrgica. Tudo correu bem.
As questões dermatológicas dos cães são entidades nosológicas que aparecem em grande volume na Clínica Médica Veterinária, tendo como causas inúmeras situações, desde as predisposições raciais, parasitas externos e internos, disfunções hormonais – pela não vazão do instinto da reprodução – agentes alérgicos ambientais, alérgenos alimentares e, muitíssimo, pelo manejo inadequado para um bem viver do cão. E aqui incluo o excesso de banho a que os cães são submetidos. Banho semanal, a qualquer cão, independente da pelagem longa ou baixa, é forte precipitador das alterações fisiológicas da pele, vindo a gerar doenças.
Hoje vou falar dessa doença que acomete vários gatos, muitas vezes passando desapercebida como tal. Isso decorre pelo fato da multiplicidade de sinais clinicos envolvidos tanto quanto da similaridade com sintomas de outras doenças, viricas ou não, dos felinos.
Esse gato simpático ai da foto é o Fumaça, um SRD, macho castrado, de 5 anos de idade, que vive em um grupo social com mais duas gatas, a Verônica sua dona, e o namorado dela, o Evandro, figuras muito simpáticas e legais eles.
Ele é um gato bem cuidado, bem alimentado e sem maiores estresses ambientais. Um mês e meio atrás, mais ou menos, Verônica me liga me dizendo que não estava achando o Fumaça bem, que ele andava quieto demais, sempre deitado e que reagia pouco ao habitual da rotina deles. Questionei se ainda mantinha o apetite, ela disse-me que sim, mas que estava comendo menos do que era seu costume. Marcamos uma consulta para o dia seguinte.
Essa patologia compreende um complexo de doenças, e é uma das doenças hepatobiliares mais comuns nos gatos. Geralmente a sua causa é desconhecida. Muitas vezes corre simultâneamente doença inflamatória intestinal, pancreatite ou obstrução do ducto biliar extra-hepático.
Pode ocorrer de 3 formas: Colangio hepatite não supurativa ( linfocítica), a supurativa ( neotrofílica) e a cirrose biliar, que seria um estágio tardio das duas outras formas. A Colangio hepatite não supurativa é mais comuns em gatos jovens até meia-idade; sendo a supurativa de ocorrência em gatos velhos.
A incidência das alterações prostática nos cães é bastante significativa quando estes alcançam a idade adulta, geralmente após os 5 anos de idade, tendo como 9 anos a idade média para a manisfestação clinica. Esta sindrome engloba diversas afecções prostática, tendo a hiperplasia como principal caracteristica, e se manisfestam por sintomas idênticos.